segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Agora é que vai ser!







Ele: Escuta as minhas palavras! Vê as minhas ações! Já cá estou! Sinto-me bem! O comboio que estava estacionado dentro de mim iniciou a sua viagem. Só parará se alguém quiser viajar comigo. Não sei por onde vou passar, mas por lá passarei. Se me encontrares, vou-te escutar. Se tiveres algo para falar, claro! Queres entrar? O meu mundo quer levar mais alguém. Se vieres, podes ficar. A viagem não tem destino. Se tiver, eu desconheço-o. Porém, há regras para cumprir nesta viagem. Não sei quais são. Alguém vai ajudar-me a descobri-las ou defini-las. Queres ser tu? Há uma coisa que te posso garantir. Se marcares a tua presença, dir-te-ei convictamente: «Agora é que vai ser!». Acreditas em mim? Sou condutor e viajante. Levo-te a qualquer lugar. Quero a tua companhia. Conhecerás lugares que nunca antes visitaste! Podes ser a guia nesses momentos. Contudo, há uma condição. Tens que surpreender-me com pedaços de magia. Como se fosse uma criança. Estás pronta? Agora é que vai ser! Agora e sempre…

Ela: Escuto as tuas palavras com o coração. Envio-te as minhas com agrado. Vejo as tuas ações e sinto que vês as minhas. Parada numa estação deserta, o desassossego apoderou-se de mim. Nenhum comboio passou! Pelo menos, não os vi. Se por mim passaram, talvez não quisessem parar. Se parassem, não sei se me deixariam entrar. Bem, nem sei se a vontade de entrar estaria comigo. Todavia, tenho esperança de ver algum a aparecer. Tenho muito para falar e quero fazê-lo. Sem destino quero ir, mas um rumo desejo seguir. Posso entrar? Vou entrar! Imponho apenas uma condição. Vou ficar! Posso mesmo entrar? Cumprirei apenas uma regra. Não sei qual é. Quero encontrá-la contigo. Eu sei que chegou o momento. Serei tua companheira nesta viagem. Estou disposta a liderar contigo esta aventura. Vou surpreender-te de uma forma muito especial. Estás preparado? Sinto-me pronta para encantar o teu mundo. Estou pronta! Agora é que vai ser! Agora e sempre…

A conexão: Duas histórias podem conectar-se se a força do acreditar for movida por uma ação concreta. Não sei se «todos os caminhos vão dar a Roma», mas sei que se caminharmos de forma realisticamente determinada conseguiremos abrir caminhos que nos podem levar a alguns pontos desejados de felicidade, onde poderemos fantasiar livre e prazerosamente. Se andarmos a devanear invariavelmente, ficaremos sentados no patamar da ilusão e de lá dificilmente sairemos. 


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