Ele: Escuta
as minhas palavras! Vê as minhas ações! Já cá estou! Sinto-me bem! O comboio
que estava estacionado dentro de mim iniciou a sua viagem. Só parará se alguém
quiser viajar comigo. Não sei por onde vou passar, mas por lá passarei. Se me
encontrares, vou-te escutar. Se tiveres algo para falar, claro! Queres entrar?
O meu mundo quer levar mais alguém. Se vieres, podes ficar. A viagem não tem
destino. Se tiver, eu desconheço-o. Porém, há regras para cumprir nesta viagem.
Não sei quais são. Alguém vai ajudar-me a descobri-las ou defini-las. Queres
ser tu? Há uma coisa que te posso garantir. Se marcares a tua presença,
dir-te-ei convictamente: «Agora é que vai ser!». Acreditas em mim? Sou condutor
e viajante. Levo-te a qualquer lugar. Quero a tua companhia. Conhecerás lugares
que nunca antes visitaste! Podes ser a guia nesses momentos. Contudo, há uma
condição. Tens que surpreender-me com pedaços de magia. Como se fosse uma
criança. Estás pronta? Agora é que vai ser! Agora e sempre…
Ela: Escuto
as tuas palavras com o coração. Envio-te as minhas com agrado. Vejo as tuas
ações e sinto que vês as minhas. Parada numa estação deserta, o desassossego
apoderou-se de mim. Nenhum comboio passou! Pelo menos, não os vi. Se por mim
passaram, talvez não quisessem parar. Se parassem, não sei se me deixariam
entrar. Bem, nem sei se a vontade de entrar estaria comigo. Todavia, tenho
esperança de ver algum a aparecer. Tenho muito para falar e quero fazê-lo. Sem
destino quero ir, mas um rumo desejo seguir. Posso entrar? Vou entrar! Imponho
apenas uma condição. Vou ficar! Posso mesmo entrar? Cumprirei apenas uma regra.
Não sei qual é. Quero encontrá-la contigo. Eu sei que chegou o momento. Serei
tua companheira nesta viagem. Estou disposta a liderar contigo esta aventura.
Vou surpreender-te de uma forma muito especial. Estás preparado? Sinto-me
pronta para encantar o teu mundo. Estou pronta! Agora é que vai ser! Agora e
sempre…
A conexão: Duas
histórias podem conectar-se se a força do acreditar for movida por uma ação
concreta. Não sei se «todos os caminhos vão dar a Roma», mas sei que se
caminharmos de forma realisticamente determinada conseguiremos abrir caminhos
que nos podem levar a alguns pontos desejados de felicidade, onde poderemos
fantasiar livre e prazerosamente. Se andarmos a devanear invariavelmente,
ficaremos sentados no patamar da ilusão e de lá dificilmente sairemos.
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