A
«amizade colorida» passa as fronteiras da nossa pele. Rompe com a limitação
física das individualidades. Transforma o preto e o branco num arco-íris
inigualável. Eleva a iluminação da nossa alma. Transcende os conhecimentos que
absorvemos diariamente. Coloca boas sementes na nossa mente sábia. É com ela
que os nossos tempos livres riem às gargalhadas de tanta felicidade. Estranha
para uns, rebelde para outros, verdadeira para quem a vive. Reina o amor, mas
não tem que namorar. Surge a cumplicidade, mas não tem que casar. É uma amizade
mais próxima, despreconceituosa, afetiva e corajosa. Sentimos a falta e não
faltamos à chamada. Pedimos para ficar e, mesmo que parta, não sai de dentro de
nós. Temos medo de perder.
Nota:
Qualquer semelhança com a definição mais usual de «amizade colorida» é pura
irrealidade. Neste texto não está retratado o tipo de relacionamento
interpessoal em que duas pessoas assumem um compromisso sexual descomprometido,
não querendo dar início a uma relação (duradoura) de namoro.
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