«O meu quotidiano no "baile de
máscaras" desmonta-se na tua presença. Essa autenticidade que se vislumbra
no olhar, nos gestos e nas palavras do teu ser, abala positiva e estranhamente
o meu mundo. Foges da norma e encantas-me. A tua sensualidade é a transparência
da tua alma. Emanas um poder que estranha e positivamente perturba o meu estado
homeostático. Acelera a vontade de conhecer-te bem de perto. O teu nome qual é?
Não me interessa! Qual é a tua idade? Não quero saber! Hoje estás disponível?
Podemos marcar onde quiseres… Queria muito direcionar-te estas palavras, mas falta-me
coragem. Como consegues marcar essa diferença de forma tão bela? Pela primeira
vez, não sei o que fazer. Não sei como fazer! Talvez um dia, não sei se longe
ou perto deste, eu possa estar novamente contigo e as palavras consigam sair.
Agora, infelizmente, tenho de ir para outras paragens, bem enfadonhas... Vou
deixar-te no teu mundo impenetrável de tão seguro que é, mas levo-te comigo. Levo
a tua presença no meu pensamento... e o teu sorriso. Não te sei explicar o que
senti nestes breves minutos. Talvez um dia, não sei se perto ou longe deste, tu
me possas dizer. Talvez um dia me aperceba que estes singelos minutos deram-me
toda a explicação.».
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